Mulheres vão às ruas em todo país para protestar contra feminicídio
- Comunicação STIVNF
- há 4 dias
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O último domingo, 07 foi marcado de protestos em todo o Brasil contra o aumento dos casos de violência contra mulheres incluindo o feminicídio.
A cidade de Nova Friburgo seguiu o movimento nacional.
O ato foi puxado através da Mobilização Nacional Mulheres Vivas, que teve concentração em frente ao IENF - Instituto de Educação de Nova Friburgo, na Praça Dermeval Barbosa Moreira, no centro.
O movimento pacífico seguiu com faixas e cartazes reivindicando políticas públicas eficazes e convocando a sociedade a se engajar na lita por igualdade, segurança e dignidade.
Ainda no domingo, 07 o grupo fez uma caminhada pela Avenida Alberto Braune.
STIVNF e região
Diversos sindicatos e associações, como o Sindicato dos Trabalhadores da Industria do Vestuário e região (STIVNF) também apoiaram o movimento, que reuniu milhares de mulheres em várias cidades do país, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Tema e capitais que aderiram o movimento:
“Basta de feminicídio. Queremos as mulheres vivas” é o lema das manifestantes.
Confira as manifestações marcadas no domingo, 07.
São Paulo (SP): 14h, vão do Masp
Curitiba (PR): 10h, Praça João Cândido (Largo da Ordem)
Campo Grande (MS): 13h (horário local), Av. Afonso Pena (em frente ao Aquário do Pantanal)
Manaus (AM): 17h, Largo São Sebastião
Rio de Janeiro (RJ): 12h, Posto 5 – Copacabana
Belo Horizonte (MG): 11h, Praça Raul Soares
Brasília (DF) e Entorno: 10h, Feira da Torre de TV
São Luís (MA): 9h, Praça da Igreja do Carmo (Feirinha)
Teresina (PI): 17h, Praça Pedro II
A mobilização nacional foi convocada após uma onda de feminicídios recentes que abalaram o país.
Na sexta (5) foi encontrado, em Brasília, o corpo carbonizado da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, 25 anos.
O crime está sendo investigada como feminicídio, após o soldado Kelvin Barros da Silva, 21 anos, ter confessado a autoria do assassinato. Ele está preso no Batalhão da Polícia do Exército.
No final de novembro, Tainara Souza Santos teve as pernas mutiladas após ser atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro, enquanto ainda estava presa embaixo do veículo.
O motorista, Douglas Alves da Silva, foi preso por tentativa de feminicídio.
Na mesma semana, duas funcionárias do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RJ), no Rio de Janeiro, foram mortas a tiros por um funcionário da instituição de ensino que se matou em seguida.
Cerca de 3,7 milhões de mulheres brasileiras viveram um ou mais episódios de violência doméstica nos últimos 12 meses, segundo o Mapa Nacional da Violência de Gênero.
Em média, cerca de quatro mulheres foram assassinadas por dia em 2024 em razão do gênero, em contextos de violência doméstica, familiar ou por menosprezo e discriminação relacionados à condição do sexo feminino.
Em 2025, Brasil já registrou mais de 1.180 feminicídios e quase 3 mil atendimentos diários pelo Ligue 180, segundo o Ministério das Mulheres.
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo para que haja um grande movimento nacional contra a violência de gênero.
Ele cobrou dos próprios homens uma resposta para mudar a cultura de violência de gênero que predomina na sociedade.
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil







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